Iniciei fazendo a marcação das tábuas com uma régua e uma caneta de ponta porosa tipo Paper-Mate Futura (foto 5), usando o seguinte padrão (foto 5A), deixei cada tábua com uma largura de 0,5 cm (foto 6) o que corresponde na escala 1:48 a tábuas de 25 cm de largura, o que achei razoável. Com um estilete grande fui “riscando” as tábuas e as emendas (foto 7), que mais tarde fui “alargando” com um scriber (foto 8 e foto 9).
Após lixei e lavei a base com sabão neutro e uma esponja para tirar o excesso de plástico e a tinta da caneta. Agora faltava fazer as tampas metálicas, quando fiz a primeira base de madeira; usei uma punção e um parafuso para fazê-las nos quais apliquei leves golpes de martelo, apenas para marcar a madeira; no entanto agora precisava de algo que deixasse uma marca “impressa” no plástico, tive a idéia de aquecer um tubo de parede fina (foto 10) e um parafuso pequeno (foto 11), o tubo com diâmetro de aproximadamente 0,5 cm e o parafuso com o diâmetro da cabeça de 0,4 cm.
Inicialmente aqueci o tubo numa vela (foto 12) e comecei a “imprimir” com muito cuidado a parte externa das tampas metálicas (foto 13 e foto 14), após obviamente tê-las marcadas com um lápis na base, usei o espaçamento de 3 cm de uma para a outra, o que equivale a 1,50 m na escala 1:48.
Após iniciei a “impressão” da parte interna das tampas, porém antes tive que fazer uma ferramenta para isso, para tanto utilizei um pedaço de um palito japonês (aqueles que vêm junto com a comida chinesa) e um pequeno parafuso (foto 15 e foto 16) fiz um pequeno furo com uma mini-broca no palito japonês e rosqueei o parafuso nele, logicamente poderia ter segurado o parafuso com um alicate, porém gostei da ferramenta, muito mais cômoda para o serviço.
Aqueci a ponta do parafuso (foto 17) e iniciei a “impressão” da parte interna das tampas, com muito cuidado pois teria que ficar exatamente no centro (foto 18 e foto 19). Aproveitei para fazer os veios da madeira com um estilete (foto 20).