A sistemática desta montagem vai ser a seguinte, acompanharei as instruções do modelo e reportarei as fases neste trabalho.
A montagem vai ser estritamente do kit da caixa sem muitos melhoramentos ou mesmo nenhum se possível, muito embora possa sugerir alternativa a qualquer problema que se apresente durante a montagem.
Entretanto, nestas melhorias vou sugerir quais, como e aonde se deve ou pode melhorar, mas sempre me mantendo a filosofia de montar o modelo direto da caixa.
Meu prazo para este trabalho é de 60 dias, que constatei ao findar com este trabalho estourou em pelo menos mais 30 dias, entretanto vários fatores de adversidade contribuíram para tal evento, aos quais vou descrever durante este artigo.
Mas devo começar o artigo com base em uma destas dificuldades, ao montar o kit me deparei com diversos itens que sinceramente em nada influem na qualidade do kit , pois colocar 16 dobradiças de abertura de tampas de um milímetro sem marcas de encaixe, convenhamos em nada acrescenta em qualidade ao kit, só por mero comentário o mesmo kit da Tamiya, ao qual tive contato durante a montagem deste kit (mais adiante narro como) tem as mesmas dobradiças das tampas injetadas no deck do motor e em qualidade superior.
Em virtude disto, também cheguei a uma constatação que relutei em admitir, estou enxergando pouco de perto, tive de fazer óculos, droga!
Este kit nada tem a ver com o primeiro kit do Challenger da mesma marca, pois este kit tem um erro de dimensionamento difícil de ser corrigido, pois tem que fazer mais cortes que cirurgia plástica em sexagenária, ou seja o kit é totalmente novo, em nada se tratando de árvore acrescentada a este kit com erro.
A montagem pelas instruções começam por duas orientações para novatos de como fazer sprue e como unir as lagartas, entretanto a ligação das lagartas vem numerada como instrução numero número 1, o que pode dar margem para ser entendida como para ser feita neste momento; o que não deve ser feito, mais adiante narro quando e como fazer.
A segunda critica minha vem do fato de que a instrução só tem 2 idiomas , firmas mais antigas no mercado, em especial as que exportam para comunidade européia tem instruções em até 6 idiomas incluindo o português, é realmente pena que não tenham adotado tal modelo.
As instruções vêm com imagens das arvores, mas sem indicação de peças supérfluas, mas elas existem e as que sobram dão para fazer a versão do Challenger 2 comum e em medida correta sem ter que fazer recortes , o que me leva a crer que ou eles estão para lançar um novo Challenger 2 versão comum de fôrma nova corrigida, ou simplesmente mantiveram o novo e embarcaram as peças corrigidas como new tooling.
As fases três e quatro (mais adiante explico porque pulei a fase dois) são a de montagem dos braços pneumáticos da suspensão, tenha extrema atenção na montagem das peças A12 pois se colocadas erradas elas fazem com que as barras fiquem inclinadas o que é errado e para retirar eles, você vai certamente arrancar os pinos de encaixe (aconteceu comigo), a figura em destaque na folha de instruções nesta fase da montagem, mostra a junção da peça A6 com a A8, e nada vem avisando qual o lado correto da peça A6, assim, aviso que o lado correto é com o alto relevo redondo virado para frente, pois ele no carro real é um batente de borracha (pintar de preto pneu, muito embora as saias não mostrem nada depois de colocadas) que recebem pancadas, mas se você errou, não esquenta não faz diferença pois não aparece nada neste modelo (nas versões da Bósnia e a do Challenger 2, puro aparecem) depois que coloca as saias.
A fase cinco da montagem mostra a colocação das rodas de apoio, tensora e tratora, que foram ensinadas como montar no item dois, e que nada tem de dificuldade, mas como sou macaco velho, sei o quanto dificulta pintar o kit com elas já colocadas, e assim pintei elas em separado, aplicando a técnica do gabarito de círculos (vide matéria técnica na Webkits).
A fase sete começa com a montagem do suporte dos jericans traseiros, bem como dos próprios jericans e uma peça redonda que me matei para saber o que era no veiculo, não tenho certeza mas acho que é uma caixa de telefone pois vi em uma foto vários fios enrolados na citada peça, mas posso estar enganado quanto a isto, assim optei por não acrescentar nada nela, mas nos jerrycans montei eles e não os instalei no superte pois optei por pintar em cor diversa do veiculo pintei eles de Faded Olive Drab (foto)
e coloquei um stencil branco (foto) que não apareceu quando recolocado os jerrycans.
A fase oito é um pré-vestibular das dificuldades com peças pequenas que estavam por vir pois as peças E8 e E7 são alem de diminutas são fundamentais no alinhamento dos tonéis de combustível da traseira e o fabricante, o kit e as instruções em nada auxiliam neste alinhamento é tudo no olho, não bastasse isto esta fase tem uma indicação errada de uma numeração de peça a ser montada, ele indica a barra de choque da traseira como peça E25 quando na verdade ela é E28.
Aviso o kit tem várias peças finas e frágeis, dentre as quais nesta fase a E25 (desta feita a correta E25) e E26 , que são as varetas de suporte dos tonéis, cuidado! Quebram fácil, não aconteceu nada comigo e elas, nós nos entendemos super bem, mas deu para ver que para retirar, você tem de cortar o sprue nos dois lados com um alicate de corte e depois retirar ela do sprue, não tente retirar ela na arvore que você pode torcer e quebrar ela e a emenda não ficará boa devido a espessura dela, faz assim que você não terá dor de cabeça.
Fase nove, nesta fase você vai começar a montar a parte frontal do carro, dentre os itens a serem colocados lá vem o extintor de incêndio, que mandam pintar de azul , digo, eu só o vi azul em kit em fotos do veiculo, ou eu vi em vermelho ou na própria cor do carro, ia pintar o meu de vermelho e acrescentar um decal de stencil de instruções de extintor de incêndio, mas não me contive e pintei de azul mesmo pois na frente tem uma lanterna laranja e perigava ficar parecendo um carro de bombeiros, alem do que o azul dá um tom diferente ao conjunto , por ser incomum.
Outro item a ser montado é o suporte do retrovisor, e aí vou descrever uma guerra entre eu e o tal suporte, os sacanas dos suportes quebraram na retirada quase que só em olhar para eles, são extremantes frágeis e finos (chegam a ser transparentes) e claro os meus quebraram, ai fui refazer eles de arame (vide foto) para mostrar ao amigo modelista que se ocorrer isto, o que você deve fazer e depois de fotografar este conserto que fiz para demonstrar, retirei o conserto de arame e fui em um kit que tenho do mesmo carro na Bósnia e retirei o suporte do retrovisor deste kit e coloquei no do Iraque, mas o que me deixou danado da vida (para não falar outra coisa) foi que depois de montado me dei conta ao ver as fotos do carro real , que eles não usam o tal retrovisor ou seja nem rebatido eles ou não tem ou simplesmente são arrancados pelos tripulantes.
Pior ainda está por vir com os tais retrovisores, na fase pintura vocês vão ver o que me aconteceu com os tais retrovisores do Satanás.
Nesta fase também manda fazer uns furos e cortar parte da saia de borracha dos pára-lamas, nada de mais, mas a marca aonde tem de abrir o furo vem em relevo por dentro da peça , mas se você não ver esta marca contra a luz, simplesmente corte os pinos internos da peça J2 que dá no mesmo, mas já quanto ao corte da saia frontal que esta na figura em destaque nesta fase, não há qualquer referencia que ajude até onde você deve cortar, por isto lá vai a dica, corte acima da marca que simula o encaixe da saia no carro, aquele relevo que vem com os parafusos moldados, não corte nem mais nem menos.
Fase 10 o inferno!,
Nesta fase esteja preparado para o suplício, é o teste de honra do verdadeiro modelista paciente, nesta fase você vai colocar umas alças e dobradiças da tampa do motor (foto)
que medem menos de 1mm e não tem qualquer marcação de posição, pino, furo ou um ressalto para orientar o ponto de colagem, furo e contra pino então nem pensar. O negócio é ir no olho mesmo e neste ponto é que me dei conta de que fiquei velho.
Não enxergava nada absolutamente nada de perto, e constatei que alem do meu grande amigo Cronos se fazer presente de fórma tão marcante, constatei também o quanto ficar vendo até tarde a Webkits faz bem ao espírito, mas faz mal a vista, resultado o JG agora usa óculos, shit again!
E ao colocar este aparato de manjamento, nas fuças e comparar as tais dobradiças com uma foto do veiculo real, descobri que tinha colocado tudo ao contrário, e então claro que comecei a declamar versos que nem Bocage declinaria, e tive de refazer tudo.
Alem destas malditas dobradiças esta fase tem também a instalação de umas alças no final do upper hull que simplesmente se quebram com facilidade de bolacha de maisena, e refiz várias da seguinte forma.
Em um fio fino da mesma bitola das alças, faça uma alça em Um com arrestas quadradas e com o mesmo tamanho das alças, mas com pernas mais longas , (vide foto).
Cole com super bonder no local de montagem dela e espere fixar.
Após isto corte rente o prolongamento.
Aviso os furos para as alças originais são ínfimos até para as alças do kit e provavelmente você terá de abrir elas mais um pouco, mas cuidado pois elas ficam no ultimo fiapo de plástico da peça do upper hull.
Se você passar por estas alças e dobradiças microscópicas você alcança o Santo Graal do saco de ouro, mas ao passar por elas parei para me questionar sobre a que nível de detalhamento deve um kit descer e o que ele acrescenta de valor ao mesmo, estava pronto para descer o cacete no kit por achar que isto não acrescenta em nada em qualidade e só desestimula montagens (eu mesmo vou aguardar a amnésia deste kit para montar o do KOSOVO), mas eis que por uma sorte um modelista do RJ me comentou do artigo das primeiras impressões do kit e que tinha um da Tamiya, aí os meus olhos brilharam, pois este kit é avis rara e queria ver a solução deles para o mesmo detalhamento.
Fui ver o kit e fiquei tentado a comprar um e fazer um artigo da montagem dos dois em paralelo, mas me comprometi com um prazo de entrega no qual estourei ele e não poderia fazer isto, sob pena de atrasar ainda mais.
Mas no Tamiya vi o comparativamente ao menos esta parte, no kit Tamiya as tais dobradiças são moldadas no próprio deck, e creiam com qualidade superior, já as alças são moldadas também mas não passam de um traço na injeção, então pergunto, será que estas peças valorizam o kit tanto assim pelo que vi dos dois modelos não e na verdade as mesmas são uma forma diferente de abordar um projeto do modelo em cada injeção e mesmo com as alças não sendo vazadas o kit Tamiya é superior , fruto de um modelo muito mais bem planejado tanto quanto a projeto de injeção como projeto para a montagem do kit como um todo.
Na fase de pintura comecei a pintar com a tinta Gulf Armour Sand da Model Master, que foi mais impressionante foi constatar que a cor é exatamente idêntica a cor do kit o que dificulta um pouco a pintura pois fiquei meio sem saber se já tinha pintado determinada área.
Aqui tenho de fazer um adendo quanto ao Thinner, fui em meus pertences e descobri que minha cara metade tinha seqüestrado meu thinner (vide foto) de primeira linha da tempo para diluir o verniz que o marceneiro usou na madeira de minha varanda :-(
Como era um sábado após as 12 em Piratininga ficava quase impossível conseguir outro igual , mas tinha uma loja de ferragens aberta perto e fui lá tentar comprar um similar e só tinham o da BR que nunca tinha nem visto que dirá usado.
Assim levei o mesmo em uma lata tipo de óleo de cozinha toda verde com um BR na frente e aproveito para fazer uma advertência, não comprem esta bosta de maneira nenhuma pois alem de ter um cheiro de carro de mata mosquito 100 vezes mais forte ele também vem com um resíduo meio em pó que entope o aerógrafo, tive de passar ele todo por uma peneira de tinta antes de usar, mesmo assim ficou resquício escuro que modifica a cor usada, e vim a descobrir isto de uma forma muito chata mais tarde como vou narrar adiante.
Constatei por meio de fotos que a parte superior da torre tem uma pintura anti-derrapante e para fazer a mesma fiz o seguinte. Dei mais saída de ar no compressor e dilui a tinta bem quase 15 por 1 de tinta, pois assim quando ela batesse no modelo ela já estaria praticamente seca e áspera .
Depois fiz uma diluição de 10 ou 8 para 1 e pintei por cima fixando a primeira demão de vez.
A metralhadora pintei de gunmetal da Testors com um drybrush de prateado só para marcar linhas da arma, não para simular desgaste, lembro ainda que o modelista não deve fazer excessivo desgaste neste veiculo, pois os carros enviados ao Iraque são novos quase que saídos de fábrica para o teatro de operações.
Depois de pintar ultradilui o gunmetal e comecei a dar washing nas grelhas do motor e em arestas, não se preocupe com um excesso pois depois dei um drybrush de buff para aclarar determinadas áreas e os excessos do meu whasing, depois fiz um ultradiluído de Desert Yellow, que é mais escuro que a cor do carro e fiz novo whasing em áreas de cantos do carro e principalmente em suas saias laterais .
As lanternas pintei de laranja da Acrilex diluída no tal thinner da BR e constatei a primeira surpresa misteriosa do tal thinner, ele reagiu com o pigmento Acrilex e mudou o tom do laranja para vermelho, mas como ia colocar por cima tinta vitral laranja e vermelha em cada cor não esquentei, mas a coisa não ficou só neste problema como veremos adiante.
Pintura do veiculo
Após terminar a montagem passei a fase de pintura, pintei o carro todo com a tinta GULF ARMOUR SAND da Model Master, e aí vc se pergunta ué ele não ia pintar com a tinta Xtracolor que falou no artigo de impressão do veiculo, e a resposta é ia mas a maldita latinha (ela vem em uma lata igual a tinta da Humbrol) SUMIU!; então como que guiado por uma entidade gaulesa do Regimento que escolhi a versão do veiculo, achei em meus pertences a tinta da Model Master, que alem de exatamente a cor é ótima sob todos aspectos.
Após pintar o carro todo com ela, exceto as saias (explico adiante porquê), passei a dar um washing escuro nas grelhas do deck, com uma mistura de preto + marron e gun metal, tudo em partes iguais e ultradiluído em thinner, usei este washing ultradiluído nesta área em virtude da grande circulação de ar e sujeira nesta área.
Depois fiz outra solução para whasing com Sand Yellow da Tamiya e fiz um outro washing nas blindagens laterais e na parte superior do chassis e na torre .
Vale aqui uma advertência quanto estes washing e desgastes, não faça demasiados desgastes pois estes veículos foram enviados ao Iraque praticamente zero kilometro, não exagere pois ficará falso o desgaste.
Depois do washing passei a dar um dry brush de tinta Buff da Tamiya no centro de grandes áreas e nas grades que ficaram escuras com o washing escuro que fiz, corrigindo os excessos.
A ponta do canhão pinte de preto sempre se o seu veiculo for amarelo, pois procurei em fotos se podia ser de outra cor e vi que todos que foram pintados deste tom amarelo são de boca de canhão preta.
Alias, ao canhão e o mantled alem de levarem uma boa camada de massa no meu (vide fotos), a primeira sem lixar
E a segunda já lixado.
quando colocados na torre tem uma diferença, corte os pinos (vide detalhe na foto)
do mantled e coloque ele sem esta diferença pois a peça xadrez (foto)
é no carro real uma borracha que veda a diferença entre a torre e o mantled não deixando qualquer abertura, inclusive no da Tamiya vem em borracha igual ao veiculo real.
Veja a diferença com o erro do kit.
E corrigida a diferença.
Alias nesta pesquisa vi tubo de canhão na cor do carro, vi todo preto (foto abaixo) , vi verde oliva britânico e Olive Green, descobri também nesta pesquisa que haviam veículos verdes embora raros, detalho mais adiante isto.
Vamos as saias laterais, assim como tubo de canhão vi saias em preto, marrom, light olive, e na cor do carro , optei pelo preto, pintei nesta cor (vide fotos) e no dia seguinte quando fui ver a pintura, a droga do Thinner tinha modificado a cor, estava tudo Marrom, acredite se quiser mas estava marron escuro, nem me pergunte como mas estava veja.
Claro que sabia que tinha um com saia marrom escuro, mas não quero marrom e então me emputeci e pintei da cor do carro e dei um drybrush de desgaste nelas.
Bem deixe-me explicar o assunto dos tanques verdes que falei, muito embora quase todos conheçam os Challenger 2 amarelos no Iraque e por ser esta cor ser a mais atraente para uma coleção, tanto para fugir do mocromatismo do verde, pois no Iraque tiveram veículos todos pintados do verde claro inglês ou também o carro verde claro e blindagem lateral amarela no mesmo tom do meu, sendo que nestes casos as saias sempre eram verdes e a boca do canhão também. Não tenho a foto agora pois o meu HD e PC pifaram mas assim que obter coloco um link nos comentários para vocês verem, fico devendo.
Outros problemas menores que são fáceis de solucionar
1. O cano da Mag coaxial fiz de agulha de injeção cortada, nada demais de se fazer, não esqueça pois alem de o veiculo ter esta metralhadora e ela ser aparente isto vai dar mais valor ao seu modelo.
2. Os cabos de aço fiz de cabo de aço mesmo, na espessura de 1 mm que foi comprado avulso (foto abaixo), serve também cabo de freio de bicicleta.
3. A cúpula na torre com a Mag só pode ser a que tem a Mag sem suporte de canos (vide foto), pois só vi em fotos esta cúpula, a outra de suporte em canos não vi em foto alguma nem no Kosovo.
4. A rede de camuflagem que aparece em muitos carros (vide foto), não vem no kit Trumpeter no Tamiya vem, faça ela de papel embebido em cola branca e depois de seca pinte com o padrão de camuflagem.
Pintura das Lagartas
Comecei pintando toda ela de 50% de gunmetal e 50 % de preto pneu (foto1)
e o verso delas
e depois como a lagarta tem só as sapatas de borracha, vide foto abaixo da original da DIEHL, fiz uma mistura de laca prateada e gunmetal da Model Master (foto) e pintei o meio e as bordas da lagarta com esta cor obtida, um prateado escuro.
Tal pintura também foi feita pelo lado de dentro da lagarta (vide foto),
com a diferença que o meio dela tem os dentes que foram pintados desta mistura prateadas escura, simulando desgaste dos mesmos, mas depois deste baita trabalho me lembrei que não aparece absolutamente nada disto, em função das saias do carro que cobrem tudo.
E em virtude disto tomei a decisão de não pintar as rodas utilizando a técnica do gabarito de círculos (vide matéria técnica na Webkits) vez que não aparece nada das rodas também .
A lagarta já acabada a pintura abaixo.
Pintei as placas de identificação com uma tinta acrílica branca da Corfix que já vem pronta para uso, tinta que não recomendo para ninguém, ela é muito Hidro solúvel dá pouca cobertura e se a primeira mão não estiver completamente seca (nem úmida pode) ao dar a segunda mão a tinta borra e arranca a anterior, as vezes mesmo com ela completamente seca borrou, alem claro da dificuldade dela secar, em suma evite só usei pois não tinha nenhuma da Tamiya ou outra boa marca.
Abaixo os painéis pintados de branco.
Decais
Bom o decal que escolhi foi o do Regimento Escocês (Black Watch), pois me lembro que na época da guerra um repórter da BBC entrevistou o comandante e perguntou.
"Vocês conseguiram atingir os objetivos que lhes foram determinados ainda esta semana?"
E o comandante respondeu.
"Só tem uma deles (os iraquianos) nos impedirem de atingir o nosso objetivo, de mais atingiremos ele amanhã"
E o repórter bobo perguntou:
Posso saber qual o meio de os impedir de alcançar o objetivo?
E a resposta veio de pronto.
"Eles abriram um bar dando whiskey na beira da estrada! Afinal somos escoceses disse rindo"
E não sei porquê me identifiquei tanto com eles, rssss
Bom voltando aos decais, usei a técnica de desaparecer o filme que é, dei uma mão de verniz acetinado (semi-brilhante), depois de seco passei uma mão leve de cola branca diluída e coloquei o decal, depois de novamente seco dei uma mão leve de verniz fosco e com o kit pronto dei uma mão de fosco nele todo.
Um senão que apareceu na fase do decal, foi que na parte traseira da torre tem um decal com numero 12 para este Regimento, e no mesmo local tem duas alças pensei em cortar o decal mas vi que não ia dar certo, optei por retirar as alças, que lógico se partiram, coloquei o decal e refiz as alças com arame.
Coloquei alem dos decais que vem no kit uns decais de stencil que tenho, nos extintores da frente do carro e na caixa de munições.
Alias estes dois itens tem duas cores bem diferentes do resto do carro o extintor é azul (pode ser na cor do carro também) e pintei com Royal blue da Testors, e a caixa de munições eu pintei com Faded Olive Drab da Model Master.
Dois outros lugares tem tintas exóticas uma é as lanternas de tráfego que pintei de tinta em bisnaga da Acrilex e dei uma sobre mão de tinta de vitral, e a outra cor foi que ia pintar o retrovisor de prateado pois não deu para metalizar eles devido ao relevo que tem com o papel metalizado de bala e ao dar a primeira descarga de tinta o suporte do retrovisor se partiu de tão frágil que é, e isto foi a gota d'agua dobrei o filho de uma p... e coloquei ele e o outro em posição dobrada sobre o carro, alias vale mais um adendo, não vi estes retrovisores sendo usados em foto alguma (para não afirmar com certeza achei só a abaixo, que é interessante que usa os retrovisores de lado e reparem os stencil no extintor e eles na cor do carro), nem dobrados, assim acabou-se a aporrinhação dos retrovisores.
Considerações finais
Achei o kit mal planejado do ponto de vista de projeto para montagem, pois tem partes de sua montagem que não acrescentam em nada na riqueza de detalhes, pois alem de excessivamente minúsculos, sem marca de posição, ou ponto de encaixe, em nada acrescentam na qualidade do modelo, Kits Tamiya, vem com os mesmos detalhes injetados no corpo do modelo e com melhor qualidade de peça.
Entretanto, em uma comparação de prós e contra o da Trumpeter tem um argumento imbatível, ainda mais para modelistas tupiniquins, preço ele custa 1/3 do kit da Tamiya, que embora seja de uma qualidade em toda superior custa por aqui 250 reais ao passo que o Trumpeter não chega a 80 e na verdade é igual a historia da trilha de terra e da rodovia com pedágio que dão na mesma cidade, quer qualidade e conforto pague por ela não quer vai na terra, mas na verdade o destino é mo mesmo o Challenger 2 da Trumpeter depois de montado não faz vergonha junto de qualquer um de outra marca.
E vem ainda com uma vantagem dá para fazer o modelo comum, com as peças que sobram e nas medidas corretas, vez que o que foi lançado pela Trumpeter antes tem medidas erradas e este sai correto.
Fotos do kit terminado:
Agradecimentos e Desculpas.
Agradeço a HOriginal e a Webkits pela chance dada em montar este kit e na paciência no aguardo desta matéria, aproveito ainda para me desculpar aos amigos pela baixa qualidade das fotos mas como estou engatinhando em fotos digitais prometo que vou melhorar.
Aguardem.
JG
PS: Nota do Editor - Agradeço a todos a paciência e compreensão pelo tempo que investimos para adaptar este artigo para publicação na Internet