A DML lançou em 1995, em duas variações, uma da Segunda Guerra e outra da Coréia. A Tamiya acabou de lançar um modelo híbrido.
Histórico
Já em 1942 se pensava num novo tanque médio, porém dado o sucesso do M4 Sherman o desenvolvimento prosseguiu lentamente, sendo testados nada menos do que 13 veículos experimentais diferentes. Em janeiro de 1945, na chamada Operação Zebra, foram enviados 20 dos T26E3 para testes em batalha. Aprovados em março foram renomeados como M26 Pershing. 310 chegaram na Europa antes do final do conflito, mas apenas os primeiros 20 foram utilizados em combate, participando inclusive da tomada de ponte de Remagen. No pós guerra foram efetuadas mudanças no sistema de motor e transmissão, que originaram o M46 Patton, utilizado na Coréia. Foi o primeiro modelo básico, que sofrendo alterações originou o M47, M48 e M60.
Conteúdo
O T26 (6035) tem 244 peças, mais 176 link by link e apenas uma opção de decais para 9ª Divisão Blindada (Operação Zebra), cuidadosamente acondicionadas em sacos plásticos numa caixa pouco maior que o normal, que mesmo assim se apresenta abarrotada. Ao contrário da maioria dos modelos DML, sobram poucas peças e não é incluido Photo Etched. As lagartas apresentam pequenas marcas de molde na parte interior, que se não forem ignoradas, vão dar um grande trabalho para suprimir. Na carcaça e torre existem leves texturas e marcas de solda e números de fundição. Todas as escotilhas podem ser deixadas abertas, porém não existe interior. Peças como os pára-lamas e proteção dos faróis poderiam ser mais finas, mas nada que seja irremediável. Já a metralhadora é muito boa.
Montagem
Nenhum problema, tudo encaixa muito bem, inclusive as lagartas, o único ponto crítico é a união das metades superior e inferior da torre. Ao contrário de muitos DML não é necessário muito tempo para finalizar todo o projeto. As instruções são bastante claras mas contém um erro grave, os primeiros T26 não utilizavam os 4 cabos de suporte dos pára-lamas. O modelo foi montado direto da caixa e representa um dos primeiros T26E3, da Operação Zebra.
Conclusão
O resultado final é muito bom, o conjunto é grande, sólido e pesado, nem parece um tanque americano da segunda guerra. Recomendado para aqueles com alguma experiência, apenas por causa do Link by Link.
Comparativo resumido DML x Tamiya
O novo modelo Tamiya, com 267 peças, decais para 4 versões (1 Coréia), 2 figuras (metades), diversos acessórios e suspensão "workable", que promete no mínimo aguçar nossa curiosidade e criatividade. Embora praticamente imperceptível, as rodas dentadas Tamiya possuem furos no cilindro interno, o que não existe no DML. As lagartas são de vinil coláveis e bem detalhadas, como o original não apresentava caídas, são bem mais apropriadas que as link by link DML. Embora não fosse comum, este tipo de lagarta foi usada também na Coréia, a DML tem outro modelo, o M46 Patton (6805), que inclui lagartas diferenciadas. Os periscópios próximos ao exaustor, moldados no casco pela Tamiya, são separados no DML, já as portas do motor são moldadas no DML e separadas no Tamiya. O freio de boca do canhão Tamiya tem uma aparência melhor que o DML, também os pequenos detalhes da torre no Tamiya são um pouco melhores. É incluída uma caixa de telefone para traseira no Tamiya, utilizada apenas após a guerra, mas faltam os cabos de suporte dos pára-lamas comuns em todos M26, conforme incluídos no DML. Embora no geral o Tamiya pareça superior ao DML, deve-se considerar bastante seu custo/benefício.